Práticas domiciliares de armazenamento e descarte de medicamentos em um município da região metropolitana do Rio de Janeiro
Palavras-chave:
Armazenamento de medicamentos, Meio ambiente e saúde pública, Preparações farmacêuticasResumo
Os medicamentos, ainda que importantes para a promoção e recuperação da saúde, contêm substâncias potencialmente tóxicas que, quando armazenadas ou descartadas inadequadamente, podem representar riscos ao meio ambiente e à saúde. Este estudo teve como objetivo avaliar as práticas de armazenamento e descarte de medicamentos em domicílios em Niterói (RJ). Foi conduzido um estudo transversal, abrangendo domicílios nas cinco regiões do município, com uma amostra de 290 moradores. Foi utilizado um questionário estruturado, e os dados foram coletados e gerenciados por meio de uma plataforma eletrônica. Os resultados revelaram que 44,5% dos participantes mantêm sobras de medicamentos armazenadas em casa, muitas vezes, sem as devidas condições de segurança. Com relação ao descarte de medicamentos vencidos ou sem uso, observou-se que a maioria dos entrevistados (64,8%) descartou esses produtos no lixo doméstico, enquanto 12,4% optaram por descartá-los no esgoto sanitário. Apenas 9,7% dos 290 entrevistados realizaram o descarte de forma correta em locais destinados para o recolhimento. As práticas inadequadas de armazenamento e descarte de medicamentos em Niterói (RJ) destacam a urgência de intervenções educativas e iniciativas que promovam a conscientização para proteger a saúde e o meio ambiente.
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