O habitar na reabilitação psicossocial: análise entre dois Serviços Residenciais Terapêuticos
Palabras clave:
Desisntitucionalização, Saúde mental, Serviços de Saúde Mental, Avaliação de Serviços de Saúde, HabitaçãoResumen
Buscou-se analisar a interlocução das condições e necessidades de moradia dos usuários em sofrimento psíquico grave dos serviços residenciais terapêuticos em relação à inserção social e à autonomia. Pesquisa transversal realizada junto a 74 moradores dos serviços residenciais terapêuticos de um município do interior do estado de São Paulo. Foi aplicado Instrumento para Estudos das Condições de Moradias de Portadores de Transtorno Mental Grave. O tratamento dos dados ocorreu por meio do programa Statistical Package Social Sciences (SPSS) utilizando medidas descritivas e análise estatística com o teste qui-quadrado, considerando Intervalo de Confiança de 95% e p-valor<0,05. Entre os participantes predominou sexo feminino, cor branca, não alfabetizada, sem parceiros e sem vínculo empregatício, residindo mais que dois anos no serviço residencial e, em média, há 38 anos em tratamento psiquiátrico. Identificaram-se diferenças entre os serviços residenciais em relação à inserção social e autonomia dos usuários e se discute a influência da localização geográfica desses serviços. A centralidade das residências terapêuticas à rede de saúde implica a promoção de inserção, autonomia e satisfação dos usuários em sofrimento psíquico grave. Assim, a fragilidade do habitar compromete a efetivação da reabilitação psicossocial compreendida no tripé: trabalho, rede social e moradia.
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